segunda-feira, 10 de março de 2008

Experiências Nocturnas na Adolescência

Estemos de volta com um tema bastante actual e do interesse de todos!
"As miúdas mais novas, que estão a descobrir a vida, são as piores. Muitas vezes não têm noção do que fazem. Agem assim quando estão alteradas e não estão conscientes." (Sofia, 16 anos)
Nos meios urbanos, a experiência da vida nocturna e das noitadas com os amigos chega cada vez mais cedo. E com ela os riscos que lhe estão associados, como a violência, os consumos de álcool e drogas ou a precariedade das relações afectivas. De facto, é raro o adolescente entre os 13 e os 15 anos de idade que ainda não experimentou entrar num discoteca.
Esta precocidade no desenvolvimento social e relacional às vezes não é acompanhada de estabilidade emocional. Sair à noite, em si, obviamente que não é um comportamento de risco. O grande problema da questão é a falta de maturidade dos adolescentes entre dos 13 e os 15 anos de idade:
· Não conseguem ainda distinguir o que está correcto e o que não está (é raro dizer “Não!”);
· Tornam-se os alvos preferidos dos traficantes de droga, que se aproveitam da sua ingenuidade;
· São incapazes de controlar o vício do álcool ou de outras drogas, pois desconhecem os limites do seu organismo;
· Falta de noção dos perigos que correm (nos táxis e em ruas pouco movimentadas, principalmente);
· Como também não estão informados, não sabem como lidar em situações de perigo, por outro lado, como todos os adolescentes, anseiam pela liberdade e pela independência, não dando ouvidos aos mais velhos quanto estes tentam explicar-lhes os perigos que correm;
· Falta de vigilância, negligência e permissividade por parte dos pais.
Mas mais preocupante do que tudo é a ideia generalizada de que "sem álcool e sem drogas, não é possível divertirem-se". Uma ideia que não foi criada pelos adolescentes, mas "que eles foram buscar aos adultos".
Este é um problema social e que, portanto, nos envolve a todos. É estritamente necessário que seja resolvido o mais rapidamente possível. Para isso, podem ser tomadas várias medidas, começando pelo controlo restrito de discotecas e aplicação de severas sanções a quem não cumprir as leis estipuladas, que salvaguardam a defesa da infância.
Os nossos cumprimentos, GEBRA

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